A publicidade e o comportamento das pessoas

A publicidade muitas vezes gruda na nossa cabeça. Vendendo ou não o produto, ela também pode interferir no nosso comportamento sem a gente perceber.

Um deficiente auditivo sai de casa em mais um dia normal. Então, ele percebe que toda a vizinhança se comunica com ele através da linguagem de sinais. O homem se emociona e, no final do vídeo, uma marca de aparelhos eletrônicos aparece.

Em outro caso, a mesma marca surpreende.  A mulher vai ter um filho, mas o marido não conseguiu estar presente. Através de um óculos de realidade virtual, o futuro papai vê o nascimento do filho há milhares de quilômetros de distância.

Esses foram dois, de muitos casos, em que a publicidade interferiu na vida das pessoas. Para o Professor do Departamento de Comunicação da PUC-RIO João Renha, além de fatores como família e religião, a propaganda também ajuda a moldar o nosso comportamento. Segundo ele, o comercial que envolve o consumidor tem melhores resultados:

- Acho bom para a própria marca. Mas também tem o outro lado, porque quando uma propaganda é correta, “honesta”, ela te estimula a usar um produto mais sofisticado, de uma qualidade superior. Então ela é boa para o consumidor. Ela faz com que o consumidor passe a usar produtos cada vez melhores. Acho que é melhor para os dois: para a sociedade e para a marca. – disse.

Já que as propagandas atingem as grandes massas, uma mensagem bem feita é rapidamente espalhada. Além disso, com as redes sociais, os vídeos também geram debates.

Isso mostra que, por mais que o objetivo final seja vender, um comercial é mais do que falar que um produto tem mil e uma utilidades.